Plano de Saúde Empresarial tem carência?

profissionais realizando acordo com médico para representar a carência do plano de saúde

Ao adentrar no universo dos planos de saúde empresariais, é vital entender os intricados aspectos que moldam essa decisão. Neste conteúdo, iremos descobrir se o plano de saúde empresarial tem carência e outros elementos importantes.

Desvende conosco as nuances que envolvem esses planos, proporcionando as respostas cruciais para uma escolha informada e alinhada às necessidades da sua empresa!

O que é carência no plano de saúde? 

Ao adentrarmos no conceito de carência em um plano de saúde, é fundamental compreender sua essência e relevância para a gestão eficaz da saúde empresarial.

A carência, nesse contexto, representa o período de espera que um beneficiário deve aguardar após a contratação do plano antes de ter acesso a determinados procedimentos ou serviços médicos. 

Essa medida é adotada pelas seguradoras e operadoras como uma estratégia para equilibrar os custos operacionais e garantir a sustentabilidade do plano a longo prazo.

Durante esse intervalo, o beneficiário contribui regularmente para o plano, mas alguns serviços específicos só estarão disponíveis após o término da carência. 

Ou seja, visa moderar o uso imediato e intensivo dos serviços, garantindo que o plano possa atender às demandas de todos os beneficiários de maneira equitativa.

É importante observar que a carência não se aplica a todos os procedimentos da mesma forma. Procedimentos simples e essenciais, como consultas médicas de rotina, geralmente têm carências mais curtas, incentivando uma atenção médica imediata. 

Em contrapartida, cirurgias e tratamentos mais complexos podem demandar períodos de carência mais longos.

E quanto a Cobertura Parcial Temporária (CPT)?

Trata-se de uma medida adicional que visa gerenciar condições médicas preexistentes no momento da adesão ao plano.

Em termos simples, a CPT implica que determinadas condições de saúde, já existentes antes da contratação do plano, estarão sujeitas a um período de restrição de uso específico, durante o qual a cobertura para tratamentos relacionados a essas condições será parcial ou temporariamente limitada.

Esse período de limitação temporária visa proteger contratos de plano de saúde e manter um equilíbrio financeiro no plano. Durante a CPT, a cobertura para tratamentos relacionados a condições preexistentes pode ser parcial ou limitada.

Afinal, o Plano de Saúde Empresarial tem carência?

Ao contratar um Plano de Saúde Empresarial, é importante observar as premissas definidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – a ANS. A agência define regras claras que as seguradoras e operadoras devem adotar, no sentido de equilibrar a oferta de serviços e garantir a sustentabilidade do plano, por meio da diluição de risco.. 

Assim, a ANS define condições específicas para o cumprimento de carência e CPT, e são influenciadas diretamente pelo número de vidas do contrato.

Carência para contratos com até 29 vidas

Para contratos com até 29 vidas, a ANS faculta a possibilidade de incidência de carências e CPT. E isso é o que ocorre, em via de regra; as seguradoras e operadoras aplicam carência e CPT para contratos com este número de vidas.

É possível, contudo, fazer o aproveitamento de carências e CPT, ou até mesmo a portabilidade de carências e CPT. Observe que estamos falando de “aproveitamento” de carências e “portabilidade” de carências. Ou seja, são matérias distintas..

O aproveitamento de carências é feito por liberalidade da seguradora ou operadora, e tem por objetivo tornar comercialmente mais aceitável a incidência de carências, principalmente reduzindo os prazos dos procedimentos de menor complexidade. Já a portabilidade de carências e CPT trata de instrumento normativo instituído pela ANS, em que toda seguradora ou operadora é obrigada a seguir quando cumpridos certos requisitos, destacando como os principais o tempo de contratação de plano, a não descontinuidade de vigência entre uma contratação de plano e outro, e existir equivalência entre o planos de origem e destino.

Cada caso é um caso, e esta análise deve ser feita minuciosamente. Outra consideração relevante a ser feita é que, na contagem de vidas, entram também os dependentes dos titulares.

Carência para contratos com 30 vidas ou mais

Para contratos com 30 vidas ou mais, a ANS define que não podem ser aplicados prazos de carência ou CPT. Ou seja, significa dizer que contratos empresariais com mais 30 vidas ou mais estão isentos de carências e CPT, independente da formação de idade ou existência de preexistências naquele grupo de beneficiários a ser segurado.

Essa diferenciação nos períodos de carência destaca a importância de entender as particularidades do plano escolhido em relação ao porte da empresa. Gestores e beneficiários podem, assim, tomar decisões mais alinhadas às características e necessidades específicas de sua organização.

A carência tem um prazo máximo?

Sim, há um prazo máximo estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para a carência em planos de saúde. Esse período varia conforme o tipo de procedimento, mas a legislação busca assegurar que os beneficiários não aguardem um tempo excessivo para receberem atendimento.

E se a minha empresa mudar o número de vidas?

A possibilidade de mudança no número de vidas é uma realidade dinâmica que deve ser considerada ao escolher e gerenciar um Plano de Saúde Empresarial. 

Entender como essas mudanças podem influenciar as condições, incluindo os períodos de carência, é crucial para garantir uma transição suave e contínua no cuidado com a saúde dos colaboradores.

Quando uma empresa aciona esse gatilho entre 29 ou menos vidas e 30 ou mais vidas, é vantajoso comunicar prontamente esta alteração à seguradora, para poder usufruir das melhores condições em cada cenário.

Essa comunicação permite ajustar as condições do plano para refletir a nova realidade da empresa, evitando surpresas desagradáveis e garantindo uma cobertura efetiva.

O que acontece com os períodos de carência durante uma mudança de porte?

  • Para empresas em crescimento que superam as 30 vidas:

Geralmente, as seguradoras buscam facilitar essa transição, ajustando os períodos de carência para refletir a nova escala da empresa. Isso pode resultar na isenção do cumprimento de regras de carências e CPT.

  • Para empresas em redução e que passem a contar com 29 vidas ou menos:

O processo inverso pode ocorrer, onde as seguradoras podem adaptar as condições do plano, incluindo os períodos de carência, para se adequarem à nova dimensão da empresa. Mas informar previamente pode ser fator para um melhor aproveitamento das carências e CPT já cumpridas por um novo beneficiário a entrar nesse contrato que, agora, possui uma realidade diferente.

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